Tendências para o e-commerce pós-pandemia

Desde o início da pandemia no mundo todo, o e-commerce tornou-se a bola da vez e mostrando que veio pra ficar. Apresentando números expressivos em vendas e acessos apesar do impacto do isolamento e desemprego no comércio tradicional.
Algumas pesquisas mostram que apenas em maio de 2020, o e-commerce brasileiro faturou a cifra de R$9,4 bilhões, o que na verdade representa um salto de 81% em relação ao mesmo período do ano passado. Ainda de acordo com a pesquisa, o número de pedidos pela internet foi 97% maior em relação a abril de 2019: foram 24,5 milhões de compras feitas no mercado online.
No demonstrativo consolidado de 2019, o e-commerce ultrapassou a marca de R$ 60 bilhões em faturamento e atingiu 148 milhões de pedidos. E de 1º de janeiro até 30 de abril de 2020, já foi atingido 32% do resultado de todo o ano anterior. Varejistas digitais, marketplaces e lojas virtuais estão vivendo um momento inusitado e a comparação deste período com a semana da Black Friday é frequente.
Em menos de três meses, hábitos de consumo, volume de vendas online e a digitalização do comércio mudaram drasticamente. E diante deste cenário, a expressão “novo normal” fica cada vez mais popular e passa a fazer parte da realidade de muitos negócios.
Mas, a pandemia vai passar e o isolamento também. E então tudo voltará a ser como antes? O futuro é incerto, mas especialistas no varejo e no comércio eletrônico apontam três tendências que a crise deve deixar como herança no e-commerce.

1. Tendência multicanal

O comportamento do consumidor digital já apontava para uma jornada de compra cada vez mais digital. A partir do isolamento social, a compra online se tornou a opção mais viável e sendo como única opção do atual momento de pandemia. Empresas que digitalizaram parte da operação às pressas não vão abandonar a estratégia virtual quando abrirem as portas.
O mesmo se aplica aos consumidores que agora se habituaram com a compra online e a praticidade de receber em casa. Pesquisas informais apontam o desejo de continuar usando a internet para fazer compras, mesmo depois que o isolamento acabar, mantendo a comodidade na hora da compra.
Especialistas na área de comércio eletrônico, falam deram um nome para esse novo formato, “varejo da comodidade”, em que o consumidor tem o produto e a experiência em sua mão. Acredita-se que a diminuição dos pontos de contato que estamos vivendo agora vai fazer com que a experiência online seja a mais importante de todas. A previsão é a consolidação dessa tendência nos próximos anos.

2. Logística e tecnologia

Diante de toda essa mudança no mercado, as gigantes correram para se estruturar na parte da logística, a qual se faz crucial para que todo o processo das vendas se finalize, levando os produtos até o cliente final com preço acessível e de forma segura. Foi um desafio fazer isso acontecer, mas quem já estava no Online, conseguiu se adiantar e montar até suas frotas de transportes, seja aéreo como fez a gigante do Mercado Livre e o Grupo Magalu que arrematou empresas especializadas em logísticas. Agora, depois de dois meses nesse ritmo, lojas virtuais têm se adaptado e encontrado soluções na tecnologia.
A maior revolução do e-commerce nos próximos anos deve se concentrar na logística.É justamente essa lacuna que vai incentivar grandes inovações no mercado de logística.
Assim, empresas que investirem em tecnologia e logística inteligente agora, garantem competitividade nesse cenário futuro do e-commerce. E isso não se aplica apenas a grandes negócios: Carlos Alves, CTO da Riachuelo, afirma que o mergulho no digital e na tecnologia é para todos, inclusive pequenas e médias empresas. Carlos ressalta que o investimento na logística e em soluções tecnológicas deve ser proporcional ao tamanho da empresa, mas que ele precisa acontecer.
Deixamos aqui abaixo empresas de logísticas especializadas em pequenos e grandes formatos de envios, focados em ecommerce e lojas virtuais com pequenas encomendas.
SEQUOIA – https://www.sequoialog.com.br/
SOULOG – https://www.soulog.com.br/
SHL – https://shllogistica.com.br/

3. Atendimento ao cliente

A terceira tendência que deve permanecer após a crise e o isolamento é o atendimento personalizado ao cliente. Muitos negócios têm usado as redes sociais como canal de vendas no lugar das lojas físicas. O que parecia ser uma solução temporária deve, na verdade, se tornar o principal canal de vendas de muitas empresas e empreendedores mesmo após o isolamento.
Resultados de várias pesquisas apontam que o atendimento por WhatsApp e Instagram como a principal tendência dessa área. Além das redes sociais, os resultados menciona o crescimento dos canais digitais e a inteligência artificial como parte da estratégia de atendimento.

 

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